#19: Nego Bispo, Carolina Maria de Jesus, Jeff Alan e universidades africanas
Confira os destaques do Negrê da semana
Olá, leitor(a/e)! Tudo indo por aí? Chegamos a primeira newsletter do Negrê desse mês de dezembro. Na curadoria de conteúdos da edição #19 da news, vamos destacar o Nego Bispo (1959-2023), a exposição em homenagem à Carolina Maria de Jesus, a exposição individual de Jeff Alan e as universidades africanas no ranking de melhores instituições do mundo.
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A autora do livro “Ébano sobre os canaviais” (2023) lança a versão impressa. Em uma narrativa fictícia inspirada por uma história familiar, Adriana Vieira Lomar busca descobrir a identidade de sua trisavó, uma mulher negra alforriada. (Leia aqui)
A Agência de Conteúdo Eco Nordeste desenvolveu o Nordestinidades – uma série que integra o Podcast Eco Nordeste e que contará com 10 episódios. (Saiba mais)
Os destaques do nosso Nordeste
#Alagoas
A 14ª edição da Mostra Sururu de Cinema Alagoano ocorrerá entre os dias 7 e 10 de dezembro, com o compromisso em dar visibilidade ao cinema produzido, realizado e semeado em Alagoas. As atividades do Mercado da Produção, com as masterclasses, vão ocorrer a partir das 15 horas, no teatro do Centro Cultural Arte Pajuçara. (Veja a matéria)
#Bahia
A Capital baiana recebe a programação da Plataforma Nacional de Artes Negras entre os dias 5 e 10 de dezembro, em diversos espaços culturais, feiras livres, praças, escolas públicas, teatros, ruas e terreiros de Candomblé. O evento também contará com o Prosa com Dendê e o acesso é gratuito. (Saiba mais)
#Ceará
Foto: Audálio Dantas.
Artistas negras estreiam exposição na CAIXA Cultural Fortaleza com a obra “Carolinas”, em homenagem à autora Carolina Maria de Jesus (1914-1977), uma das primeiras escritoras do Brasil a falar sobre favela. A mostraconta com intervenções, instalações e manuscritos das artistas cearenses e vai até o próximo dia 4 de fevereiro de 2024. A entrada é gratuita. (Leia a matéria)
#Pernambuco
Foto: Divulgação.
A exposição individual “Comigo Ninguém Pode – A Pintura de Jeff Alan” está em cartaz na CAIXA Cultural Recife até o dia 28 de janeiro de 2024. O artista que já expôs na França, Inglaterra e está em ascensão no mercado da arte nacional, ocupa agora um dos equipamentos culturais da capital. A entrada é franca.
As melhores universidades africanas!
Fotos: Divulgação.
O Continente Africano com seus 54 países soma 1,2 bilhão de habitantes. E além disso, existem mais de 100 universidades espalhadas pelos países. Cinco delas estão no ranking de melhores universidades do mundo! Conheça quais e onde elas ficam localizadas. (Leia a matéria completa)
Radar Negro de oportunidades
A formação gratuita em tecnologia da Afrocódigos em front-end e back-end recebe inscrições de forma online o dia 8 de dezembro. Durante 17 semanas, pessoas negras com mais de 18 anos que estejam cursando tecnólogo ou bacharelado (ou que já tenham concluído). (Veja a matéria)
As inscrições para o Blacklab, programa de incentivo ao empreendedorismo negro, estão abertas até o dia 15 de dezembro. A inscrição é gratuita. (Saiba mais aqui)
Olhares
E não poderíamos deixar de homenagear o mestre quilombola Nego Bispo (1959-2023), falecido no último dia 3 de dezembro.
Foto: Arquivo.
Em uma de suas colunas, o psicólogo Paulo Gonzaga traz reflexões sobre discurso e trajetória. E uma de suas referências no debate que traz na coluna é o líder quilombola piauiense, Nego Bispo.
“Durante esses dias, estive montando uma atividade para compartilhar com os novos estudantes do Quilombo Educacional Gbesa no espaço Ubuntu. A atividade tinha como proposta proporcionar uma conversa entre Beatriz Nascimento (1942-1995), Abdias do Nascimento (1914-2011) e Nego Bispo (1959-2023); sobre o que seria quilombo e sua articulação com a história negra africana, com organizações políticas e ouras temáticas.
Durante essa preparação, eu me deparei com uma fala de Nego Bispo que vem reverberando até agora em mim, em um vídeo do Youtube. Nego Bispo, ao questionar “Como contra colonizar?”, afirma que: “Um dos movimentos mais importantes para contra colonizar, é sair da teoria e priorizar a trajetória. Eu digo que a minha trajetória precisa sustentar o discurso, se não meu discurso não tem sentido”. […]”
Leia a coluna “A sua trajetória tem sustentado o seu discurso?” no portal.
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